quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Aprendendo turquices, ou que aposentadoria que nada!


Sempre fico com uma energia incomum uma semana após uma festa em que danço, e caiu como uma luva a aula desta semana em que a nossa prof, ao anunciar uma misteriosa aula de chão em que deveríamos levar protetores de joelhos, resolveu nos ensinar umas turquices, o que para mim quer dizer aqueles movimentos de chão que as bailarinas turcas utilizam muito, com redondos e ondulações quase deitada ou deitada mesmo, usando o apoio dos braços, ou apoiadas no calcanhar ou joelhos, com giros com apoio dos joelhos ou sentada, etc. Fiquei toda empolgada, porque tirei minhas antigas joelheiras de futebol da época do street dance do armário, que devem ter uns 15 anos mais ou menos. Naquela época dos malabarismos do street e do jazz eu vivia toda roxa, porque os movimentos eram mais vigorosos e violentos mesmo. A prof e coreógrafa do grupo em eu dançava dizia que eu era muito delicada e meu street era "muito jazz". Esse comentário seria motivo de desespero pra muitos que dançavam street, mas era coisa que eu adorava ouvir, pois o jazz sempre foi uma paixão minha. Hoje, para dança do ventre acho que sou delicada de menos e tenho certa dificuldade com movimentos menos expansivos, mas vou levando tudo como posso. Os corpos têm diferentes estruturas e modos de expressão e depois que compreendi e assimilei isso, minhas neuras diminuíram muito.
Pra finalizar a aula, uma coreografia que usa muitos passos de jazz. Fico tão feliz de lembrar dos bons tempos do jazz, que apesar de véia, meu fôlego parece o de uma adolescente. Até a prof me olhava com ar algo pasmo e espantado. Parecia que eu tinha tomado algum energizante, rsrsrs. Com diz a música do Swing out sisters "I'm the same girl, who You use to know. Yes, I am, yes I am". E eu que após ver as fotos de qualquer evento em que danço sempre penso em me aposentar da dança! Passam por essa cabecinha oca coisas do tipo: "Ah tá na hora de fazer só umas aulas de academia, um alongamentozinho, uma yoga" Rapá... que aposentadoria que nada! Nunca me senti tão mais no pique do que agora! Vou dançar até o povo falar: "Olha lá que fofa aquela vovozinha dançando!"

2 comentários:

  1. Menina, eu e dança no chão somos coisas incompatíveis. Me sinto uma seria com a cauda atrofiada. Risos!

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  2. EEEIUUUAAA!!!Que parar de dançar que nada!! Eu já dancei pesando 99 Kg e fui a única bailarina premiada do concurso!Importante mesmo é dançar!!
    Obrigada por passar sempre no meu blog.
    Esse seu texto sobre trabalho de chão me animou a estudar algum! Faz tempo que não faço também!
    Beijo Beijo bom domingo!

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